sou uma mulher comum, como você. cruzo a avenida sob a pressão do imperialismo. poesia? cotidiana, embora em descompasso e corriqueiramente atropelada pelo ritmo do pau-de-arara. são nossos corpos de sonho e margarida que seguem, sangue e samba, enquanto gira inteira a noite sobre a pátria desigual. a vida nós a fazemos nossa, cantando em meio à fome e dizendo sim – em meio à violência e a solidão dizendo sim – pelo espanto da beleza. não digo que a vida é bela; tampouco me nego a ela – digo sim.
livre inspiração e adaptação, minha, sobre os poemas de ferreira gullar: 'homem comum' e 'digo sim'.
livre inspiração e adaptação, minha, sobre os poemas de ferreira gullar: 'homem comum' e 'digo sim'.
No comments:
Post a Comment