Shakespeare disse, já, que somos feitas das mesmas matérias de nossos sonhos.
Será que se a gente tiver um sonho bem denso e passível de realidade, a efemeridade da nossa vida diminui?
Efêmera assim, a vida.
Praticamente se desmancha no ar.
E quando você percebe que não vai mais poder conversar futilidades e amenidades com alguém, já é tarde demais pra ter vontade de fazer com que a pessoa sinta-se bem e saiba o carinho que vc tem por ela. Será?
Ainda assim, eu não compreendo. E ainda acho que é uma pena, e é triste.
Só espero que ela pense o contrário e esteja melhor agora.
Friday, August 25, 2006
Wednesday, August 23, 2006
As estrelas observavam a menina, estarrecidas. Jamais outro ser tão etéreo as tinha chamado tanto a atenção. A menina Luzia, encantada com sua sombra provocada pelo luar, sorria embevecida em seu mundo recém-descoberto. Sua sombra sempre parecera atônita e alheia a tudo, o que por vezes chateara a menina. Mas agora descobrira o motivo disso tudo: ninguém nunca tinha ensinado a ela, pobre criatura das trevas, as expressões. Não sabia o que fazer para expressar felicidade ou tristeza. Luzia compreendera, e agora pensava uma técnica para ensinar sua sombra a se expressar.
[Ela está pensando.]
[Ela está pensando.]
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