Fecha essa janela
que o barulho aqui de dentro
não me traz recordações.
Tiro estes sapatos,
me desnudo, me desfaço
e faço acordes, sem cordões.
Dorme feito as frestas
do Sol doce que te afaga
e dá licença de pousar.
Ensaio um riso leve
de ternura de criança
de quando o Natal chegar.
Vai, não te levanta.
Canto a ti e canto à toa,
como quem enche balões.
Vem, não me incomoda
a nudez doce, rio à toa;
contigo a rodopiar.
(Esse poema meu saiu numa edição online da Revista Cult :))
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