Monday, November 23, 2009

amarelada, flana, ainda

a tríade silêncio-fala-pensamento prega peças, desafia, surpreende e me encanta.
numa dança das mais sutis, o tom do mar se apresenta como amigo do peito; a delicadeza das palavras desponta sem pedir licença pelas serenas frestras de expectativa; há permissão, desejo, calmaria e notadamente meu corpo. o sol enlameia como o vácuo entre o chinelo bem pisado e a terra molhada; a noite cai amena, desapercebida que estou com seus cabelos. alguma santa chuva recém-nos-fita e envolve. cedemos, e há sorriso.

1 comment:

cuba! said...

aquela santa chuva que vem com piano? não.. não precisa mais devolver a TV que foi pedida na melodia;
agora vou no ruído,sentidos e exatidão. a dança virou frevo, palavras tontas e as mesmas frestas já vão desordenadas na pauta. noite, cheio e ímpar perfeito.
sem cabelos e sem mão perdida nesse volume todo. mas tanto aqui como lá ainda há sorriso.