no início, sentira asco. não pelo odor, nem pela aparência; mas pela sensação de sentir o sebo em sua pele. as experiências com a pele transcendiam-lhe o sentido do êxtase e da lucidez. escrevia na pele; ensaiava o mundo e a vida; cobria-se com roupas comuns. subvertia qualquer comunicação. gravurava em si delicadezas e agressões em níveis de que só ela tinha plena compreensão. o brilho de olhos e a unha imunda. ia à padaria, trabalhava no jardim, tecia amigos invisíveis. mente em brasa e corpo em flor.
Monday, May 31, 2010
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