porque o amor é descrente e a literatura quase infinita
faço ao menos um poema por dia e me apaixono
duas ou três ou cinco vezes na semana.
aos amores, não há dedicatória: imortalizo-os.
isso de mim exige renúncia e tédio
que remedio alternando vulgaridade, excessos,
e um meticuloso gestual cúmplice em vingar cada sonho que cai por [terra.
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