A sua mesquinharia se faz sentir em mim. Seu anti-desejo de não perceber quão terrível é a queda. Meu medo de machucar ao ver o chão mais de perto se desfez; somos dois bebês encantados com o mundo exterior que de nós se separa instante por instante – já. Por mais que a gente se machuque, se estrepe, se foda. A gente tem esperança. E sonha. A sua presença me mutila, e não me abandona. Meu medo se desfez; o que a gente quer é a intensidade. Ai de quem não rasga o coração.
Quem sou eu pra falar de amor
Se de tanto me entregar nunca fui minha
O amor jamais foi meu
O amor me conheceu
Se esfregou na minha vida
E me deixou assim.
Chico, aquele lá, sempre, claro, o Buarque de Hollanda.
Quem sou eu pra falar de amor
Se de tanto me entregar nunca fui minha
O amor jamais foi meu
O amor me conheceu
Se esfregou na minha vida
E me deixou assim.
Chico, aquele lá, sempre, claro, o Buarque de Hollanda.
5 comments:
Por mais que a gente se machuque, se estrepe, se foda. A gente tem esperança. E sonha.
Não tenho que dizer, que tenho que dizer?
já disse, té?
nós temos um cordão umbilical.
Tu rasga, eu rasgo, depois a gente conta como foi e cola os pedaços, as vezes até misturados.
Alias, misturados sempre.
elementar, stella... as paralelas namoram no infinito.
mas só há infinito em paralelas como um todo vivo, palpitante, um coração.
lembra das aulas de matemática, dos "seguimentos de reta"? pense na cicatriz que isso provocou... (e lembre-se da relação que isso tem com a burrice).
marise sussura aqui: "e os anjos, de onde vêm?"
ps: esse recado foi a dani quem postou, não sabia que estava logada como "fabiane".
quem será fabiane?
"Vem pegar o que é seu
A gente sofre
A gente luta
Pois nossa palavra é sim
Mas nossa palavra é sim."
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