Que seja.
Estou farta de racionalizações que me impõem incondicionalmente. Estou farta de reproduzir racionalizações. De agora em diante, o meu horizontalizar não me preocupa mais; se há condição humana, que seja... Que seja a que nos faz ficar.
Se for pra comparações baratas, te digo da chuva de verão. Ou do arco-íris que vem depois dela. Deliciosos assim, displicentes assim.
Não quero me fazer entender, quero ouvir suas palavras bonitas, e quero nelas acreditar. Quero a sua sinceridade, seus olhos esbanjando descobertas, sua ansiedade, meus-nossos anseios e uma novidade com cheiro de armário, ou de alecrim, que me enche toda - a partir de você. Quero nós como sujeitos não-platafórmicos, reais, líricos, ingênuos - porquê não? - e sonhadores.
Que venha.
3 comments:
Caraca!
Apesar de em geral eu não ter esse hábito-coragem de comentar os escritos das pessoas (ao menos nesses janelinhas que me dizem no imperativo pra fazer comentários), vim correndo ver o que estava acontecendo por essas palavras...
E aí me lembro de uma palavra que você usou na minha janelinha imperativa: explosão.
E que seja!
Admiro e me encanto com esses seus escritos - e contigo, sempre...
Um beijo!, e um abraço de quem gosta muito de sentir a ligação...
Penso que algumas de suas decisões resultarão em felicidade... Sua aversão pela racionalização, por exemplo, mas só se tiver percebido que racionalizar não é o mesmo que "realizar", ou "materializar".
As coisas abstratas, os sentimentos, devem ser vividos, apenas isto. Serve pra viver, acho... Isto é realiza-los.
Como disse, algumas de suas decisões lhe trarão felicidade, mas só se elas não forem chuva de verão ou arco-íris, pelo menos não enquanto estas nos forem belas só por si mesmas, mas sim belas pelo que dizem a nosso respeito.
No fundo, alguma coisa mudou?
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