Saturday, August 25, 2007

"...e a gente pagou pra ver"

Que seja.
Estou farta de racionalizações que me impõem incondicionalmente. Estou farta de reproduzir racionalizações. De agora em diante, o meu horizontalizar não me preocupa mais; se há condição humana, que seja... Que seja a que nos faz ficar.
Se for pra comparações baratas, te digo da chuva de verão. Ou do arco-íris que vem depois dela. Deliciosos assim, displicentes assim.
Não quero me fazer entender, quero ouvir suas palavras bonitas, e quero nelas acreditar. Quero a sua sinceridade, seus olhos esbanjando descobertas, sua ansiedade, meus-nossos anseios e uma novidade com cheiro de armário, ou de alecrim, que me enche toda - a partir de você. Quero nós como sujeitos não-platafórmicos, reais, líricos, ingênuos - porquê não? - e sonhadores.
Que venha.

3 comments:

Borboleta Pequenina said...

Caraca!
Apesar de em geral eu não ter esse hábito-coragem de comentar os escritos das pessoas (ao menos nesses janelinhas que me dizem no imperativo pra fazer comentários), vim correndo ver o que estava acontecendo por essas palavras...
E aí me lembro de uma palavra que você usou na minha janelinha imperativa: explosão.
E que seja!
Admiro e me encanto com esses seus escritos - e contigo, sempre...
Um beijo!, e um abraço de quem gosta muito de sentir a ligação...

Gustavo Barcamor said...
This comment has been removed by the author.
Gustavo Barcamor said...

Penso que algumas de suas decisões resultarão em felicidade... Sua aversão pela racionalização, por exemplo, mas só se tiver percebido que racionalizar não é o mesmo que "realizar", ou "materializar".

As coisas abstratas, os sentimentos, devem ser vividos, apenas isto. Serve pra viver, acho... Isto é realiza-los.

Como disse, algumas de suas decisões lhe trarão felicidade, mas só se elas não forem chuva de verão ou arco-íris, pelo menos não enquanto estas nos forem belas só por si mesmas, mas sim belas pelo que dizem a nosso respeito.

No fundo, alguma coisa mudou?